Como nasceu o Hino Nacional

quinta-feira, 26 de novembro de 2009


A marcha A Portuguesa foi composta a seguir ao Ultimato inglês , sendo a música de Alfredo Keil e a letra de Henriques Lopes de Mendonça. Tendo começado por ser tocada num espectáculo de um dos teatros de Lisboa, A Portuguesa tornou-se rapidamente muito popular. Proibida pelas autoridades monárquicas, após a revolta de 31 de Janeiro, essa marcha veio a ser adoptada como hino nacional em 1911. As circunstâncias de grande fervor patriótico em que foi composta justificam o carácter belicista do hino nacional, no qual se apela ao povo português para que se levante contra os que o ofenderam.

I

Heroes do mar, nobre povo,
Nação valente e immortal
Levantae hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memoria,
Oh patria, sente-se a voz
Dos teus egregios avós
Que há-de guiar-te à victoria!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar, marchar!

II

Desfralda a invicta bandeira,
À luz viva do teu céo!
Brade a Europa á terra inteira:
Portugal não pereceu!
Beija o teu sólo jucundo
O Oceano, a rugir de amor;
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar!

III

Saudai o sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do resurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injurias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar!!

TAREFA PROPOSTA: transcreve as expressões que traduzam o sentimento patriótico português causado pelo Ultimato.

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