Armistício

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

No passado dia 11 de Novembro celebraram-se os 91 anos da assinatura do Armistício que pôs termo à I Guerra Mundial (1914 - 1918). Este acontecimento decorreu na cidade francesa de Rethondes e assinalou a vitória das Forças Aliadas sobre as Potências Centrais.

Como nasceu o Hino Nacional


A marcha A Portuguesa foi composta a seguir ao Ultimato inglês , sendo a música de Alfredo Keil e a letra de Henriques Lopes de Mendonça. Tendo começado por ser tocada num espectáculo de um dos teatros de Lisboa, A Portuguesa tornou-se rapidamente muito popular. Proibida pelas autoridades monárquicas, após a revolta de 31 de Janeiro, essa marcha veio a ser adoptada como hino nacional em 1911. As circunstâncias de grande fervor patriótico em que foi composta justificam o carácter belicista do hino nacional, no qual se apela ao povo português para que se levante contra os que o ofenderam.

I

Heroes do mar, nobre povo,
Nação valente e immortal
Levantae hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memoria,
Oh patria, sente-se a voz
Dos teus egregios avós
Que há-de guiar-te à victoria!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar, marchar!

II

Desfralda a invicta bandeira,
À luz viva do teu céo!
Brade a Europa á terra inteira:
Portugal não pereceu!
Beija o teu sólo jucundo
O Oceano, a rugir de amor;
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar!

III

Saudai o sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do resurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injurias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar!!

TAREFA PROPOSTA: transcreve as expressões que traduzam o sentimento patriótico português causado pelo Ultimato.

Como fazer um relatório


O relatório é um instrumento que nos permite sintetizar um projecto desenvolvido, expor os resultados obtidos e até apresentar sugestões e recomendações para melhorar o dito projecto.
O relatório do projecto desenvolvido deve obedecer a uma apresentação formal, idêntica à de um trabalho escrito, devendo ser composto por:

1. Capa: nela deve constar o nome do autor e o título do trabalho.

2. Página de rosto; nesta página deve indicar-se o nome da escola, a disciplina a que se destina o trabalho; o título do trabalho, o nome do autor e a data de apresentação.

3. Índice: este refere as partes constituintes do trabalho, as quais devem ser numeradas.

4. Introdução: na introdução deverá ser posto em evidência o interesse e a importância do tema seleccionado e a metodologia utilizada para o desenvolver.

5. Desenvolvimento: constitui o corpo central do trabalho. Convém ser redigido com cuidado, e se possível ilustrado, tendo como base nas informações obtidas. Mesmo sendo um relatório, o tema proposto, deverá ser tratado não desordenadamente, mas subdividido em pequenas partes, identificadas também no índice.


6. Conclusão: esta serve para fazer o resumo breve do que se pretendeu demonstrar ao longo do trabalho. Nela poderão ser apresentadas dificuldades sentidas, objectivos alcançados e sugestões para melhorar o relatório.

7. Anexos: podem incluir documentos que serviram de apoio ao trabalho, gráficos, mapas, quadros, gravuras.... e devem ser numerados (anexo 1...) e legendados.


8. Bibliografia. A bibliografia deve ser apresentada por ordem alfabética dos apelidos dos autores cujas obras foram consultadas. Deverão ser também indicados sites consultados na Internet , privilegiando sempre as páginas em português e CD-Rom’s educativos.

A indicação da bibliografia deve seguir as regras do exemplo:

CORTESÃO,Jaime, Memórias da Grande Guerra, Portugália Editora, Lisboa,1968.

Influência da República na toponímia de Cascais





Algumas orientações
Personalidades da 1ª República


Manuel de Arriaga
Teófilo Braga
Bernardino Machado
Sidónio Pais
Canto e Castro
António José de Almeida
Manuel Teixeira Gomes
Afonso Costa

Talvez não seja fácil encontrar mesmo em Cascais ruas com o nome destas personalidades. Devem investigar também em Alcabideche, Carcavelos, Parede .... Façam uma primeira pesquisa na lista telefónica!

No centro de Cascais é fácil encontrar ruas com nomes associados aos acontecimentos da República assim como à participação de Portugal na 1ª Guerra.

D. Carlos e o seu pai D. Luís também deram nome a algumas das ruas de Cascais. Devem ser tidas em consideração no vosso relatório porque foi a sua incapacidade governativa que provocou a proclamação da República.

Procurem imagens sobre Cascais, desde finais do século XIX até 1910 ( na Internet, no Centro de Recursos e se poderem na CMC.)

Vão descobrir que Cascais não era uma vila republicana mas uma vila da corte..... por isso talvez não existam muitas ruas associadas à 1ª República.

Devem fotografar as placas que identificam as ruas e legendá-las de acordo com a localidade em que se encontram.

Sugiro que elaborem o relatório de acordo com o modelo que se apresenta.

O Regicídio












A crescente incapacidade dos governos monárquicos para resolver
os problemas económicos e sociais do país, agravada pela oposição
dos interesses partidários , levaram o rei D. Carlos a dissolver o
parlamento em 1907. Iniciou-se um período de ditadura sob a chefia
de João Franco. Políticos opositores ao regime foram condenados
ao exílio e a liberdade de imprensa limitada pela censura.
A radicalização destas medidas conduziu ao Regicídio. As conse-
quências foram trágicas para D. Carlos e para o príncipe herdeiro,
D. Luís, que foram assassinados por dois republicanos extremistas,
em Fevereiro de 1908.


A história do soldado Milhões

quinta-feira, 19 de novembro de 2009


O soldado Milhões é a maior lenda da participação portuguesa na 1ª Guerra Mundial, recordado também aqui.
Aníbal Milhais nasceu em Valongo, concelho de Murça, em Trás-os-Montes. Agricultor durante toda a vida, com excepção do tempo que fez dele um herói medalhado e celebrado. Chegada a hora da tropa foi incorporado no Regimento de Bragança e mais tarde no do Chaves. Em 1917 «partiu para a frente de combate». Um ano depois, chegava o «grande momento, o da batalha de La Lys», na Flandres. O dia preciso: 9 de Abril. Rezam as crónicas que uma força portuguesa se viu atacada pelos alemães. A nossa força chegou a ser destroçada e a situação era «a pior possível». Muitos portugueses foram mortos e os sobreviventes obrigados a retirar. O soldado Milhais viu-se sozinho numa trincheira e, então, ergueu-se, de metralhadora Lotz, e varreu uma coluna de alemães que vinham em motocicletas. E, segundo conta a lenda (ou terá sido mesmo verdade), terá feito o mesmo às colunas de ‘boches’ que entretanto surgiram. Parece que os alemães terão julgado que, em vez de um camponês sozinho, enfrentavam um fortíssimo regimento de portugueses e ingleses. Não, afinal, era apenas Milhais e a sua querida «Luísa», nome de metralhadora. O acto isolado deste soldado com queda para kamikaze, permitiu aos aliados tomar posição trinta e tal quilómetros mais atrás. Milhais, esse, continuou sozinho, a vaguear pelos campos, tendo apenas «amêndoas doces» para comer. Quatro dias depois da batalha, encontrou um médico escocês que o salvou de morrer afogado num pântano. Foi este médico, para sempre agradecido, que deu conta ao exército aliado dos feitos do soldado transmontano. Chegado ao acampamento, Milhais foi efusivamente abraçado pelo seu comandante: «Tu és Milhais, mas vales milhões». Repita a frase, por favor, que está a ditá-la para a História. Para sempre, Aníbal Milhais virou «soldado Milhões», tendo recebido a Ordem de Torre e Espada de Valor, Lealdade e Mérito.

TAREFA PROPOSTA: faz um resumo da história do soldado Milhões, de acordo com as normas que tu já conheces.

O Modelo Americano

O crescimento da produção americana, pós guerra, deveu-se a um grande aumento da procura e à adopção de um novo sistema de organização do trabalho - o fordismo, assim designado por ter sido inicialmente introduzido nas fábricas de automóveis de Henry Ford. Este novo método de organização do trabalho baseava-se nos princípios do taylorismo e da estandardização satirizados em Tempos Modernos.

Armas da I Guerra Mundial


Foi na fase da guerra das trincheiras que se começaram a utilizar novos meios de combate e as mais aperfeiçoadas e mortíferas inovações no campo do armamento: surgiram os canhões de longo alcance, os morteiros, os carros blindados, as granadas de mão, as metralhadoras, os zeppelins e os aviões (já no final da guerra); e pela primeira vez, foi empregue o gás do cloro, altamente tóxico, dando início a uma das mais modernas e temidas guerras dos nossos dias, a guerra química.

Clica aqui para fazer um exercício.

Antecedentes da I Guerra Mundial

No início do século XX, na Europa, as rivalidades económicas agudizaram sentimentos nacionalistas e as desconfianças mútuas levaram à celebração de alianças defensivas e a uma corrida aos armamentos, vivendo-se na Europa um clima de paz armada. Em 28 de Junho de 1914, em Serajevo, na Bósnia, um nacionalista sérvio assassinou o herdeiro ao trono austro-húngaro (o arquiduque Francisco Fernando). O governo austro húngaro desconfiou do envolvimento da Sérvia e declarou-lhe guerra um mês depois. A Rússia, aliada da Sérvia, mobilizou-se contra a Áustria e a Alemanha. As alianças foram accionadas de imediato e as declarações de guerra sucederam-se. Era o início da I Guerra Mundial.


Imperialismo e Colonialismo

Conceitos e Vocabulário





Caricatura dos finais do século XIX. A tentação da partilha da China. O território chinês é retalhado pela Inglaterra (a rainha Vitória), a Alemanha (kaiser Guilherme II), Rússia (czar Nicolau II), França e Japão, perante o desespero da própria China.

Imperialismo e Colonialismo

Procura rever, através deste esquema conceptual, os conteúdos transmitidos na aula em relação a esta unidade.


UNESCO


Aniversário da UNESCO

A Unesco foi fundada a 4 de Novembro de 1946 com o objectivo de contribuir para a paz e a segurança no Mundo através da Educação, Ciência e Cultura. Esta instituição é um órgão especializado da ONU.

1ª Guerra Mundial - Guerra das Trincheiras

sexta-feira, 13 de novembro de 2009




Clica aqui para iniciares o teu trabalho sobre o período da Guerra das Trincheiras durante a 1ª Guerra Mundial

20 anos da queda do Muro de Berlim


Dia 9 de Novembro comeraram-se 20 anos da queda do Muro de Berlim. Nesta data assistiu-se ao princípio do fim do mundo comunista na Europa de Leste e ao processo de reunificação das duas Alemanhas.

Os Anos da Depressão




No dia 24 de Outubro, a chamada 5ª feira negra, 13 milhões de acções foram postas à venda abaixo do seu valor real, sem encontrarem comprador, provocando o crash(quebra) na Bolsa de Nova Iorque. Esta situação aliada à crise de superprodução, provocou uma crise ecónómica nos EUA.